Seja bem vindo (a)!

Sejam bem-vindos (as)! Vamos criar interrogações, incentivar a leitura, instigar o pensar, espalhar sementes...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O Bicho

“Enquanto houver pobres e excluídos... Teologia da Libertação: mil razões para continuar.” (Dirceu Benincá, cientista social, RS)





O BICHO

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.


Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.


O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.


O bicho, meu Deus, era um homem.



Manuel Bandeira
Rio, 27 de dezembro de 1947



quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Vidas Tiradas

“Há pessoas que nos falam e nem as escutamos; há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam, mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossa vida e nos marcam para sempre.” (Cecília Meireles)

Olá!

Hoje registro  no Mire e Veja Travessia um bonito poema, "Vidas Tiradas" que mostra uma faceta cruel da realidade, principalmente das grandes metrópoles.
Descobri que há tempos “ele” já escrevia poemas. Mas a impressão que tenho é que em 2010 foi o ano em que ele se revelou. Depois da parceria com o Emerson – seu amigo e colega de classe - no poema “Além do Luar”, “Prêmio ser autor”, a produção poética dele tem aumentado em número e qualidade com um repertório de poemas bastante eclético e bonito.
Quem é o poeta?

Carlos Henrique (foto). Para mim, simplesmente Carlos, que além de aluno, é um grande amigo. É uma pessoa que, por onde passa, cativa a todos, “cria laços”, deixa luz. Tem todas as qualidades que se espera de um jovem, de um amigo, de um aluno, de um ser humano. Aproveito a postagem de hoje e publico também “Pré-conceito”, outro poema dele que traz uma verdadeira reflexão sobre o jovem atualmente.
Para conhecer mais poemas do Carlos e outras postagens bacanas e inteligentes, visitem o seu blog navegarepartilhar.blogspot.com
Espero que todos os jovens despertem o gosto pela escrita e leitura de textos poéticos, pois neles encontramos elementos que despertam e expressam os nossos sentimentos, nossa visão de mundo e, às vezes, nossa indignação diante de situações de injustiças, violências, etc.,  sempre fazendo uma significativa parceria leitor-escritor.
Aqui faço minha as palavras de um professor de infância do escritor Frei Betto - também Carlos (Alberto) - ao entregar uma redação dele na escola.
- Carlos, você só não será escritor se não quiser.

VAMOS AOS POEMAS:


VIDAS TIRADAS

Rio, São Paulo, Brasil, tiro,
Tá, tá, tá, tá, tá,
É tiro sem parar.

Agressão, decadência, humilhação, tiro,
Tá, tá, tá, tá, tá,
Violência de matar.

Crianças, mulheres, todos, tiro,
Tá, tá, tá, tá, tá,
Pessoas a sangrar.

Negros, brancos, todos, tiro,
Tá, tá, tá, tá, tá,
Famílias a chorar.

Pobres, ricos, todos, tiro,
Tá, tá, tá, tá, tá,
Silêncio de gritar.

Vergonha, tristeza, dor. Tiro.


*****

PRÉ-CONCEITO


Um ficar,
Dois "bagunçar",
Três piercings,
Quatro tatuagens,
Cinco malandragens,
Seis maluquices,
Sete vandalismos;
Será que é só isso?

Estamos na política,
Na educação,
Na saúde,
Na contramão...
Sofrendo o preconceito
Da generalização
Da imagem
Do jovem desta geração.

Temos quase tudo.
Mas falta o importante!
Impacto causamos,
A atenção chamamos,
Queremos nosso espaço;
Queremos igualdade,
Queremos de verdade
Ser jovens cidadãos.
Carlos Henrique 2010
*******************

 *Hoje, 10 de fevereiro de 2012, além do prêmio “Ser Autor”, citado na postagem, Carlos já tem um poema publicado no Jornal impresso “Mundo Jovem” -  PUC-RS, e mais três poemas publicados no site do mesmo jornal.  Parabéns, meu jovem poeta!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Capitães da Areia

“Tudo sai é mesmo de escuros buracos, tirante o que vem do Céu. Eu sei.” (Guimarães Rosa – Grande sertão: veredas)

 Olá!
      Não poderia deixar de registrar aqui no Mire e Veja Travessia o meu contentamento por termos ido ao teatro, anteontem, 13/09, depois de três anos sem poder fazer essas excursões. Pelo que vi e ouvi, todos que foram gostaram e pedem bis! A linguagem e a magia do teatro realmente fascinam. Bem sei disso. Os nossos alunos e alunas do Ensino Médio estão de parabéns pelo comportamento e participação.
      A peça teatral à qual me refiro foi Capitães da Areia, uma adaptação  do livro homônimo de Jorge Amado, apresentada pelo grupo Trapiche (fotos acima). Traz a história de um bando de crianças e adolescentes, abandonados, infratores, que vivia numa praia de Salvador, desfrutando da liberdade das ruas, mas também lidando com as amarguras do submundo do crime. O grupo formado por Pirulito, Sem Pernas, Professor, Volta Seca, Pedro Bala - o líder - e vários outros personagens, tem como seus amigos apenas o padre José Pedro e uma mãe-de-santo, Dona Aninha. Dora entra na história depois, e na convivência com os Capitães da areia resolve se tornar um deles. Tem uma passagem curta, mas muito marcante na vida desse grupo, principalmente na vida de Professor e de Pedro Bala.
      No romance, de cunho social, Jorge Amado descreve a vida desse grupo, em páginas e mais páginas, com uma beleza, dramaticidade e lirismo impressionantes. Recomendo  a leitura do livro, que, felizmente, passou a fazer parte da lista de livros  da FUVEST e Unicamp. Como a lista de livros desses vestibulares influencia muito, já estava na hora de trazer Capitães da Areia para incentivar a leitura dessa obra, para os estudantes e todas as pessoas que quiserem conhecer um drama social e ampliar sua visão de mundo  em relação ao problema dos menores abandonados.
      Vale lembrar que a obra é baseada em fatos reais e que Jorge Amado chegou a dormir no Trapiche com os menores abandonados para conhecer mais de perto a realidade deles.
      Aí podemos pensar: fato acontecido nos anos 30! Realidade extinta. Que nada! Uma realidade mais presente do que nunca. É só olhar nas ruas de São Paulo, por exemplo.
      Jorge Amado foi um escritor comprometido com a sociedade de sua época e, para fins didáticos, é estudado na 2ª fase do Modernismo brasileiro, juntamente com Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, dentre outros.  No início de sua trajetória literária preocupou-se com os aspectos políticos da luta de sua gente, engajou na política contra a ditadura de Getúlio Vargas, o que lhe valeu prisão e exílio do país. Depois dessa fase voltou-se mais para a literatura de registro dos costumes, da realidade cultural da Bahia. Suas obras mais conhecidas são: Capitães da Areia, O País do Carnaval, Gabriela Cravo e Canela, Dona Flor e seus dois maridos, Tieta do Agreste, Teresa Batista cansada de guerra, etc., várias delas  adaptadas para a televisão, teatro e cinema.
      Capitães da Areia, publicado em 1937, foi apreendido pela polícia e seus exemplares foram queimados em praça pública, em Salvador. Renascendo das cinzas, o livro voltou a ser publicado em 1944, no final da ditadura de Vargas. Em breve, ainda em 2010, deverá ser apresentada a segunda versão para o cinema com direção de Cecília Amado, sobrinha do escritor.
     
O livro é dividido em três partes: "Sob a lua, num velho trapiche abandonado", "Noite da grande paz, da grande paz dos teus olhos" e " Canção da Bahia, Canção da Liberdade".




Fotos 1 e 2: Apresentação do grupo de teatro Trapiche
Foto 3: Publicação do filme "Capitães da Areia"
Foto 4: O escritor Jorge Amado
Foto 5: Vista panorâmica de Salvador onde viviam os "Capitães da Areia" e o elevador lacerda  que liga a cidade-alta à cidade-baixa.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O analfabeto político

"Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudará a face da Terra". (Provérbio africano)


Aproximam-se as eleições. Por um lado vemos pessoas e candidatos com os ânimos e os nervos à flor da pele, e, por outro lado muitas pessoas indiferentes. Penso que não podemos nos dar ao “luxo” de ignorar o compromisso que temos no dia 3 de outubro de 2010. É um direito e um dever. Afinal, pagamos impostos e queremos ver nosso dinheiro sendo aplicado para o bem coletivo, principalmente em favor dos mais necessitados. Não podemos de forma alguma deixar de exercer esse direito conquistado com muito suor e luta, ou exercê-lo com irresponsabilidade. Precisamos pensar na educação, na saúde, na valorização da democracia, da cidadania.
O Mire e Veja Travessia, comprometido com o fim da alienação, da despolitização, não poderia se omitir neste momento, e traz uma breve reflexão poética e conclama a todos e todas para aproveitar os dias que antecedem as eleições para assumir esse compromisso social, ético e solidário, tendo em vista que a política é a arte de promover o bem comum. Quanto mais pessoas “alfabetizadas” politicamente, mais dignidade podemos conquistar. A história mostra que as mais importantes mudanças foram conquistadas com a participação popular.
Sendo assim, além de "O Analfabeto Político", poema bastante conhecido e que chama-nos para o despertar da inércia e alienação política, deixo outro belíssimo poema - Perguntas de um Operário que Lê -  do mesmo autor, que questiona o registro da história onde insistem em negar a participação do povo nas conquistas sociais. Façamos nossa parte na eleição, para fazermos parte da história. Vamos aos poemas do alemão Berthold Brecht, grande poeta, dramaturgo e contista Modernista.

O Analfabeto Político

O pior analfabeto
é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.

Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato, do remédio
dependem das decisões políticas.

O analfabeto político
é tão burro que se orgulha
e estufa o peito dizendo
que odeia a política.

Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista,
pilantra, corrupto e lacaio
dos exploradores do povo.

*****

Perguntas De Um Operário Que Lê.

Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis,
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilônia, tantas vezes destruída,
Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas
Da Lima Dourada moravam seus obreiros?

No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde
Foram os seus pedreiros? A grande Roma
Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem
Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio
Só tinha palácios
Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida
Na noite em que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.

O jovem Alexandre conquistou as Índias
Sozinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha
Chorou. E ninguém mais?
Frederico II ganhou a guerra dos sete anos
Quem mais a ganhou?

Em cada página uma vitória.
Quem cozinhava os festins?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?

Tantas histórias
Quantas perguntas


*****






Berthold Brecht (1898 - 1956)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Piadas

Olá Pessoal!
Criei aqui no blog  uma "pasta" Humor. Deixarei, sempre que possível, algumas piadas, etc.   Quem souber piadas pode deixar nos comentários. Todos iremos gostar muito... Mas atenção! Piadas pesadas e sujas só a do elefante que caiu na lama. Combinado? Espero que gostem da ideia. Sorrir sempre faz muuuuito bem. Beijos!!!

Postagem 5 - 10/04/2011

Depois de receber muitas reclamações dos fiéis por causa de um mau cheiro numa rua atrás da igreja, o padre resolve ir ao gabinete do prefeito, reclamar:

- Senhor Prefeito, morreu um burro numa rua perto da nossa igreja há mais de uma semana e ...
O prefeito, já alterando a voz:
- Senhor Padre, não perca seu tempo vindo reclamar aqui na prefeitura. Afinal, pelo que eu sei, quem tem a função e obrigação de recomendar as almas e enterrar os defuntos é o Senhor. Padre. Isso cabe ao senhor!
E o padre:
- Calma, calma senhor prefeito, eu sei que é minha obrigação recomendar as almas e enterrar os defuntos. Mas é também minha função e minha obrigação comunicar aos seus parentes... O burro morreu.

**********


O padre estava fazendo sua pregação na hora da missa. Todos sentados, em absoluto silêncio. O padre na frente, em pé, frente ao microfone.
Entra um bêbado. Cai, não cai, com muito esforço chega à frente e fica em pé junto à parede.
O padre vendo a cena, resolve falar sobre os males do álcool na vida das pessoas e das famílias. E faz um apelo: quem é alcoólico ou tem alguém com esse vício na família, por favor, se levante, fique em pé.
Ninguém se movimenta. Todos, em absoluto silêncio, continuam sentados.
E o bêbado olha para um lado, para o outro e diz:
- É “seu” padre. Acho que é só nós dois mesmo...

**********

A professora pergunta para o Pedro:
- Diga três partes do corpo com a letra “z”.
Ele respondeu:
- “Zóio”, “zovido” e “zoreia”.
Aí a professora fala:
- Adivinhe a sua nota! Também começa com “z”.
Ele responde:
- Ah, deve ser um “zoito”.

**********


Postagem 4 - 12/02/2011

Dizem que a ONU fez uma pesquisa com os países: “Por favor, diga honestamente qual é sua opinião sobre a escassez dos alimentos no resto do mundo”. A Europa mandou dizer que não sabe o que é “escassez”. A África mandou dizer que não sabe o que é “alimentos”. Cuba disse que não sabe o que é “opinião”! Os Estados Unidos não têm a menor idéia do que seja “o resto do mundo”. E a Argentina mandou dizer que não sabe o significado de “por favor”! E o Brasil mandou dizer que não sabe o que é “honestamente”.

*****

A professora de Joãozinho pergunta:
- Joãozinho, em quantas partes se divide o crânio?
- Depende da pancada, professora – responde Joãozinho.
*****

A professora tenta ensinar matemática ao Joãozinho.
- Se eu te der 4 chocolates hoje e mais 3 amanhã, você vai ficar com... com... com...
E o Joãozinho:
- Contente!
*****

O Joãozinho perguntou para a professora:
- Professora, você sabe a piada do viajante?
A professora respondeu:
- Não...
E o Joãozinho retrucou:
- Ah, quando ele voltar ele te conta!
*****

Na sala de aula a professora fala para Juquinha:
- Se eu digo “eu era bonita”, é passado. E se eu digo “eu sou bonita”, é o quê, Juquinha?
- É mentira, professora!
*****

- Seu Joaquim, me dê um rolo de papel de limpar bunda.
- Não fale assim, garoto. Diga somente “um rolo de papel higiênico”.
- Certo. Me dê um rolo de papel higiênico.
- Aqui está. É pra botar na conta?
- Não. É pra limpar bunda.
*****

Duas vacas estavam conversando.
A primeira vaca disse:
- Muuuuu!
E a segunda:
- Nossa, você tirou as palavras da minha boca!
*****

A professora pergunta para o Joãozinho:
- O que você sabe sobre o Mar Morto?
Ele responde:
- Nada, professora!
- Como, nada?
- Eu nem sabia que ele estava doente.
*****

Um pai com seu filho, ao passar em frente à jaula do leão, vê uma placa que diz: CUIDADO, LEÃO PERIGOSO. Em frente à jaula do tigre, tem outra placa que diz: CUIDADO, TIGRE PERIGOSO. Passeando um pouco mais, encontra uma placa em frente a uma jaula vazia, que avisava: CUIDADO, TINTA FRESCA.
Aí o pai, assustado, pega o filho pelo braço e sai correndo e gritando:
- Socorro, socorro, a tinta fresca fugiu!
*****

SEI TODA A VERDADE  (essa foi a Larissa que mandou p mim via e-mail)

- Sabe o que eu descobri?
- disse o Pedrinho empolgado - Todos os adultos têm um segredo e nós podemos nos aproveitar disso…
- Como assim?
- perguntou o Joãozinho.
- É só a gente chegar a algum adulto e dizer:
"Eu sei toda a verdade!"
Pronto! Eles dão dinheiro à gente, doces, qualquer coisa...
O Joãozinho ficou muito empolgado com a idéia e foi pra casa.
Encontrou a mãe e colocou o plano em prática:
- Mãe...
Eu sei toda a verdade!
A mãe ficou atordoada.
Deu cinco reais ao garoto e disse:
- Pelo amor de Deus, não diga nada ao seu pai!
O Joãozinho não via a hora do seu pai chegar do trabalho.
Quando ele apareceu à porta, Joãozinho já foi dizendo:
- Pai… Eu sei toda a verdade!
- Toma aqui dez reais, filho! Mas não conte nada à sua mãe, tá bem? Radiante com a possibilidade de ficar rico com essa tática, o Joãozinho foi para a rua fazer fortuna.
A primeira pessoa que ele viu foi o carteiro...
E disse logo:
- Eu sei toda a verdade!
O carteiro deixou a bolsa cheia de cartas cair no chão, ajoelhou e disse:
- Então me dá um abraço, filhão!!!

KKKKKKKKKKKKKKKKK

*****

Postagem 3 - 01/10/2010
Piadas do "menino maluquinho” – Ziraldo


Um maluco estava escrevendo uma carta quando chegou o outro maluco:
-Que é que você está fazendo?
- Escrevendo uma carta.
- Pra quem?
- Pra mim mesmo.
- E o que diz a carta?
- Sei lá! Ainda não recebi...

*****

Dois malucos tentam fugir do manicômio. Um deles tem um plano:
- Vamos fugir pelo buraco da fechadura.
O outro topa a ideia e vai na frente. Se atira contra a porta, quase arrebenta a cabeça na fechadura e cai no chão, reclamando:
- Pô... esquecemos de tirar a chave.

*****

A professora estava dando uma aula de poesia. Aí explicou direitinho o que era rima. Todo mundo entendeu. Depois ela mandou todos fazer versinhos rimando direitinho.


- Você Paulinho.
E o Paulinho, todo bonitinho fez o seu:
- Tenho uma coisa
 Que é toda minha.
 O coração
 Da minha mãezinha!
Foi um sucesso na sala. A professora chorou de emoção.

Vem a Margaridinha:
- Eu lhes digo
Com fervor:
O meu pai
É um amor!
Mais aplausos!

Aí foi a vez do Menino Maluquinho.
- Eu estava na praia
Da Barra Funda.
Veio uma onda brava
E molhou minha canela.

- Ué... disse a professora. – Não rimou, Maluquinho
E ele:
- Não rimou porque a maré estava baixa.


*****
O diretor do manicômio chegou na sala e viu um maluco pendurado no teto.

- Que é que ele está fazendo ali?
O outro maluco explicou:
Ele cismou que é uma lâmpada.
- Tira ele de lá.
- Eu posso tirar, seo diretor, mas vai ficar tudo escuro.

*****

Um maluquinho chega pra uma senhora na calçada e pergunta:
- Minha senhora, por favor, onde é que fica o outro lado da rua?
A senhora, muito paciente, mostra a outra calçada pro maluco e diz:
- É lá. Olha.
E o maluquinho:
- Engraçado. Eu estava lá e me disseram que era aqui.

***** rsrsrsrsrsrsr *****



Postagem 2
4ª feira - 15/09/2010 - Mais piadas!


Um homem foi à loja comprar um animal, e o vendedor falou:
- Chegou na hora certa, temos um papagaio especial. Se você levantar a perna esquerda dele, ele fala inglês. Se levantar a perna direita, ele fala francês.
Aí o comprador perguntou:
- E se eu levantar as duas?
O papagaio disse:
- Aí eu caio, seu idiota!

*****

A mãe, apavorada, fala com o filho:
- Menino, por que você engoliu o dinheiro que eu lhe dei?
- Quando a senhora me deu, a senhora me disse que era o meu lanche.

*****

- Pai, se eu apagar a luz, você consegue assinar o seu nome?
- Claro que sim, meu filho.
Depois de apagar a luz:
- Então assina aqui o meu boletim da escola.

*****

Pedrinho chegou em casa todo feliz:
- Mãe, tirei dez hoje na escola.
- Que bom, meu filho! Em que você tirou dez?
- Tirei cinco em geografia e cinco em história.
E a mãe, baixinho:
- Bom, pelo menos aprendeu a somar.

*****

Juquinha levou a lição de matemática para fazer com o pai dele. Lá pelas tantas, Juquinha perguntou:
- Pai, você podia me ajudar a achar o máximo divisor comum neste problema?
E o pai:
- Meu Deus! Eles ainda estão procurando ele até hoje? Não vão achar nunca.

*****

Na aula de ciências, a professora explica:
- A baleia se alimenta de pequenos peixes, principalmente de sardinhas.
E o Pedrinho:
- Como é que as baleias abrem as latas, professora?

*****

Ainda na aula de ciências. A professora faz a pergunta:
- Joãozinho, me dá o nome de um vírus.
E o Joãozinho:
- Só conheço o Vírus do Ipiranga, professora.

*****

Joãozinho foi à escola. Sua Professora disse:
- Fale uma palavra com “c”.
Joãozinho respondeu:
- Vassoura.
- Mas onde está o “c”? – Perguntou a professora.
- No cabo! – Respondeu Joãozinho.

_______________rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs____________________

Postagem 1
Começo com algumas piadas... de ALUNOS... INTELIGENTES (será?!)
Vamos lá?

Professor: O que devo fazer para repartir 11 batatas por 7 pessoas?
Aluno: Purê de batata, senhor professor!


*****
Professor:- Joaquim, diga o presente do indicativo do verbo caminhar.
Aluno:- Eu caminho... tu caminhas... ele caminha...
Professor:- Mais depressa!
Aluno:- Nós corremos, vós correis, eles correm!


*****
Professor: "Chovia" que tempo é?
Aluno: É tempo muito mau, senhor professor.

*****
Professor: Quantos corações nós temos?
Aluno: Dois, senhor professor.
Professor: Dois!?
Aluno: Sim, o meu e o seu!

*****

Dois alunos chegam tarde à escola e justificam-se:
O 1º Aluno diz: Acordei tarde, senhor professor! Sonhei que fui à Polinésia e a viagem demorou muito.
- O 2º Aluno diz: E eu fui esperá-lo no aeroporto!
(fisicaquanticamente falando quem discute??? está certo!)
*****

Professor: Pode dizer-me o nome de cinco coisas que contenham leite?
Aluno: Sim, senhor professor. Um queijo e quatro vacas..

*****

Um aluno de Direito a fazer um exame oral: O que é uma fraude?
Responde o aluno: É o que o Sr. Professor está a fazer.
O professor muito indignado: Ora essa, explique-se...
Diz o aluno:Segundo o Código Penal comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar.

*****

PROFESSORA: Maria, aponte no mapa onde fica a América do Norte.
MARIA: Aqui está.
PROFESSORA: Correto. Agora turma, quem descobriu a América do Norte?
TURMA: A Maria.

*****

PROFESSORA: Joãozinho, me diga sinceramente, você ora antes de cada refeição?
Joãozinho: Não professora, não preciso... A minha mãe é uma boa cozinheira.


*****

PROFESSORA: Artur, a tua redação "O Meu Cão" é exatamente igual à do seu irmão. Você copiou?
ARTUR: Não, professora. O cão é que é o mesmo.
*****

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Vida em manchetes

“Para mim, a televisão é muito instrutiva. Quando alguém a liga, corro à estante e pego um bom livro.” – Groucho Marx (1890-1977), comediante norte-americano.


Luís Fernando Veríssimo sempre mostra e questiona situações do cotidiano com muita sensibilidade e bom humor. Na crônica abaixo ele aborda o sensacionalismo utilizado pelos diversos meios de comunicação ao explorar uma desgraça, os momentos de dores e/ou vergonha das pessoas para aumentar audiência, vender seus produtos. Cada caso que acontece é exaustivamente explorado que até desperta medo nas pessoas. Que tal não assistir e /ou ler tais manchetes? Sua saúde agradece. Mas acho que esse personagem exagerou... Veja só:

VIDAS EM MANCHETES

- Viu só? Caiu outro avião.
- É. Desta vez foram 85 mortos.
- Já tomei uma decisão: nunca mais entro em avião.
- Bobagem.
- Bobagem é morrer.
- Então não entra mais em carro, também. Proporcionalmente, morrem mais pessoas em acidentes de...
- Mas não entrar em automóvel eu já tinha decidido há muito tempo! Você não notou que eu ando mais magro? É de tanto caminhar.
- Você caminha por onde?
- Como, por onde? Pela calçada, ué.
- Dá todo dia no jornal. "Ônibus desgovernado sobe na calçada e colhe pedestre. Vítima tinha jurado nunca mais entrar em qualquer veículo". A chamada ironia do destino.
- Quer dizer que calçada...
- É perigosíssimo...
- O negócio é não sair de casa.
- E, é claro, mandar cortar a luz.
- Por que cortar a luz?
- Pensa num dedo molhado e distraído na tomada do banheiro. "Caiu da escada quando trocava lâmpada. Fratura na base do crânio."
- Está certo. Corto a luz.
- "Tropeça no escuro e bate com a têmpora na quina da mesa. Morte instantânea". E você vai cozinhar com quê?
- Gás.
- Escapamento. "Vizinhos sentiram cheiro de gás e forçaram a porta: era tarde". Ou: "Explosão de botijão arrasa apartamento."
- Fogareiro a querosene.
- "Tocha humana! Morreu antes que..."
- Comida enlatada fria.
- Botulismo.
- Mando comprar comida fora.
- Espinha de peixe na garganta. Ossinho de galinha na traquéia, "Comida estragada, diarréia fatal ".
- Não preciso de comida. Vivo de injeções de vitamina...
- Hepatite...
- ... e oxigênio.
- Poluição. "Autópsia revela: pulmão tava pior que saco de café." Estrôncio 90 francês.
- Vou viver no campo, longe da poluição, do trânsito...
- Picada de cobra. Coice de mula. Médico não chega a tempo.
- Não saio mais da cama!
- Está provado: 82 por cento das pessoas que morrem, morrem na cama. Não há como escapar.
- Mas eu escapo. A mim eles não pegam. Tenho um jeito infalível de escapar da morte.
- Qual é?
- Eu vou me suicidar!

VERÍSSIMO, Luis Fernando. Para gostar de ler. O nariz, Atica, 2003