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sábado, 7 de abril de 2012

Pequena travessia do mire e veja

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos". (Fernando Pessoa)

      Até esse momento fiz uma experiência “pedagógica” com o blog (com link no blog da escola e tudo mais). Foi uma experiência maravilhosa que ficará registrada aqui no Mire e Veja e em meu coração, com todo carinho, para sempre. Sem a a participação e ajuda "técnica" dos meus alunos, especialmente do Carlos, esse blog não chegaria à metade da beleza que tem.  Muitos alunos (as)  fizeram seus blogs, trocamos ideias, aprendemos juntos.
        Com o tempo senti, em vários momentos, a necessidade de ampliar o conteúdo do blog. Aproveitei os fatos de ter mudado de escola (depois de muitos anos...), fazer outras “travessias”, e pensei: é o momento! Tirei o "professora" (Ufa! Quanta responsabilidade!), e agora, quem passa a escrever é a Eliran; simplesmente.
       O que muda? Terei mais liberdade para abordar outros temas, ir além... Evidente que o blog continuará “recheado” de temas educacionais, literários (poesias! Muitas poesias! Amo-as!), etc., pois “respiro” isso no meu dia-a-dia. E gosto. Muito! Sei que continuarei contando com o meu publico querido, fiel e carinhoso de sempre e agregando mais público, espero.
      Conto com a compreensão e participação de todos. Costumo dizer que, das “redes sociais”, o blog é o mais ingrato. Não traz o retorno instantâneo e animado do facebook, MSN, etc. Daí entendo porque todos que começaram esse trabalho na mesma época que eu, estão com seus blogs “parados”.
        Parafraseando a metáfora do escritor Rubem Alves, no blog tomam a nossa “sopa” e nem sempre nos dizem se está boa ou ruim... Ou ainda como diz a poetisa Flora Figueiredo: “Das sementes que espalhei, / quero floradas”.  A despeito disso, das redes sociais, o blog continuará sendo minha prioridade. Nele procuro despertar para o pensar e o gosto pela literatura, dentre outras coisas; vejo “minha obra". Singela, sim. Pequena. Mas a minha obra, como diria o filósofo e educador, Mário Sérgio Cortella.