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quarta-feira, 24 de março de 2010

P S Poema abaixo

(Sei que vocês, alunos e alunas de 2010, ainda não conhecem o endereço desse blog. Assim que ia divulgar, veio a greve...)
Mas antes de postar outra coisa, deixo aqui algumas colocações e interrogações para quando retornarmos às aulas vocês lerem: Nos primeiros dias de aula fizemos uma retrospectiva e reflexão sobre a concepção do ensino de Língua Portuguesa (nossa língua materna) desde meados do século XVIII até o presente momento: a alfabetização, o ensino centrado na gramática e posteriormente na gramática, retórica e poética, até o advento da linguística no final do século XX e as mudanças ocorridas (ou não?) em função disso, até os dias atuais.
O poema abaixo e muitos outros textos que veremos aqui e em sala de aula no decorrer do ano, frequentemente nos levarão a reflexões sobre a linguagem e suas variedades. É preciso ter muita clareza de que devemos aprender e/ou aperfeiçoar a linguagem culta (padrão). Porém, abominar, de uma vez por todas, o preconceito linguístico.
Voltando ao poema: O poeta expressa contraste sobre a linguagem nas duas primeiras estrofes? Quais tipos de linguagens ele aborda nessas estrofes? Qual metáfora ele utiliza para aludir ao refinamento da língua culta, inalcançável para alguns? Professor Carlos Góis é quem sabe?! Desmatar o amazonas da “minha ignorância”? (Carlos Drummond ignorante??!!! ) O poeta percebe distância entre o português do dia-a-dia e o que é ensinado na escola? Mostra ter dificuldades? Isso impediu o poeta comunicar-se, ser um bom escritor? “O português são dois; o outro, mistério.” Como assim????????
Muitas reflexões e interrogações podemos levantar sobre o poema. Mas também podemos somente ler e gostar... ou não.
(Leandro e Mona: os poetas... são...maravilhosos!!!)

2 comentários:

  1. Olá!!! Nas duas primeiras estrofes do poema entendo q Drummond fala na 1ª a linguagem do cotidiano e na 2ª a linguagem culta. Na 3ª ele cita o Professor Carlos Góis, grande professor de português, gramático, filósofo e outras coisas, para falar novamente da linguagem padrão, de seus comunicadores e suas muitas regras e figuras de linguagem. Na 4ª ele volta a falar da linguagem popular e diz q depois de tantas regras cultas já vai esquecendo a maneira falar do povo. E no último verso ele deixa bem claro as diferenças da linguagem culta e a do dia-a-dia, uma um mistério, outra a simplicidade. Mas, me as vezes me pergunto: pq complicar tanto se o objetivo principal da língua é comunicar... “quem entende, né?”
    Isto foi um pouco do q pude compreender, mas sei q há questões muito mais profundas e se olharmos mais um pouco podemos identificar. A primeira vez q li, bem rapidamente, não entende muito bem, entretanto depois d ler algumas vezes pude compreender isso tudo. Por isso é bom sempre ler e reler, porque a cada vez q lemos interpretamos diferente.
    Até +!!! Fui...

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  2. Hehehhe, concordo amiga, é que eu invejo essas pessoas que conseguem brincar com a lingua portuguesa com tamanha maestria... Alguns poemas entendo logo, outros preciso pensar e outros nem tento hihihihi. Sou fã de Drumond, lembro do meu professor no cursinho falar que Drumond estava acima de todos os escritores do mundo, acredito que ele tb era fã dele, e isso eu concordo... outro que amo de paixão e passo horas a tentar entender como conseguia ser tantos em um só e escrever com tanta particularidade é Fernando Pessoa, eita homem inteligente, pena ter morrido logo, deveria ter vivido até uns 100 anos não é? Não conheço muitos poetas, mas espero conhecê-los aqui no seu blog. bjos querida e até +

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