A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, seqüestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Esquecer para lembrar, Rio de Janeiro: Record, 1979.
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Sejam bem-vindos (as)! Vamos criar interrogações, incentivar a leitura, instigar o pensar, espalhar sementes...
terça-feira, 16 de março de 2010
Poema
Aula de português
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a parte que mais gostei foi:
ResponderExcluir""Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, seqüestram-me.""
bem reflexivo não?
Aff... oshusouhsohuoshuoshu
ResponderExcluirAinda acredito q poeta é um bicho-racionalmente-estranho. Outro dia estávamos analisando um poema concreto na aula de portuga no cursinho e o cara(o poeta) simplesmente encontrou mil significados numa simples placa de trânsito!!!! Fikdik: "Meia Palavra", José Paulo Paes.
As palavras não são lá tão misteriosas, mas sim a mente do homem, que as transforma em hidras, expressando as profundesas perpendiculares que tangenciam o trancedentalismo adverbial proparoxítono das hecatombes pirotécnicas do lobo pré-frontal das nimbus ideológicas que advem do mais intrínseco dos desejos homossapienses: se comunicar!
Hehehe,
Eu não entendo poeta. Mas é uma arte maravilhosa.
Saudações profaaaaaaaaaaa!
Oi profaaaaa,
ResponderExcluirCriei um blog.
Queria saber se posso fazer uma propagandinha de leve aqui.... kkkkk, já to fazendo né XD
Lê concordo contigo, tb não entendo os poetas hahahahahaha.
ResponderExcluirAmiga, seguindo os conselhos de vocês tb fiz meu blog vá lá... biocientistamaluka.blogspot.com
bjoks
Monaliza
Fugindo um pouco do tema do poema acima,deixo aqui um que nunca esqueci e que meus sobrinhos quando tinham 3 anos de idade cantarolava e soava tão lindo ao meus ouvidos e me passava um filme de quando eu era criança. Também dedico a essa super professora Eliran que me acompanhou três anos de minha vida e de lá prá cá sempre nos falamos e sentimos saudades. E lá vai;
ResponderExcluirOh que saudades que tenho.
Da Aurora da minha vida.
Da minha infância querida.
Que os anjos não trazem mais!!!
Que amor! Que Sonhos! Que flores!
Naquelas tardes fagueiras, as sombras da bananeiras,
debaixo das laranjeiras.
Casimiro de Abreu.
Saudades Querida Eliran.
Beijos
Nique: q bom vc marcar presença no meu blog. Até onde sei, vc é a aluna q tenho contato há + tempo. E quando vai postar no seu blog? Estou aguadando. Bjos e fique com Deus.
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